terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sobre culpados, inocentes e julgamentos apressados!

Eu já falei sobre quando fui parado numa blitz da polícia e estava sem documento algum e todo mal vestido. O episódio me serviu para lembrar do incômodo que me causa ao ver um inocente ser acusado ou até condenado injustamente.

Quando isso acontece nos filmes, mesmo sabendo que é mentira, ainda assim o incômodo permanece e dá vontade de não assistir mais. E quando acontece na vida real?

Parece que a nossa mente é programada para julgar a partir das aparências. Dessa forma, o suspeito é sempre culpado, até que se prove o contrário. É uma inversão lógica da justiça!

Juntamos algumas poucas peças do quebra-cabeça e logo imaginamos a figura inteira. No entanto, há casos em que grande parte das evidências de um crime, por exemplo, aponta para um inocente. Às vezes, são provas plantadas para incriminá-lo. Mas eu também acredito que isso possa acontecer de forma natural, sem a interferência de ninguém.  

Lembrei-me agora daquela piada em que o marido perde a aliança, ao trocar o pneu do carro. Como sabia que sua esposa não acreditaria nele, logo confirmou o que ela pensava, só para não perder tempo tentando convencê-la da verdade. Ah, no final da piada, a mulher diz que vai perdoá-lo somente porque foi sincero com ela...

Para cada pessoa que paga pelo que não fez, há outra que não paga pelo que fez. É uma dupla injustiça. Culpar o inocente é inocentar o culpado. Então, tenhamos muito cuidado ao fazermos nossos julgamentos. Não nos deixemos levar pelas aparências, por conclusões apressadas, ou mesmo pelo preconceito!
5 Thiago de Góes: Sobre culpados, inocentes e julgamentos apressados! Eu já falei sobre quando fui parado numa blitz da polícia e estava sem documento algum e todo mal vestido. O episódio me serviu para lemb...

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